Até que a conheceu. Fulminantemente e sem perceber, passou a gostar dela, e mais que isso: da sua companhia cativante, dos seus cabelos dourados, do seu perfume suave, dos seus olhos miúdos, da sua boca risonha, da sua voz de veludo...
As horas passam a ser marcadas pelo horário dela. O tempo, antes nunca perdido, é calculado para que o máximo seja passando com ela. Passou a ver coincidêcias em tudo e criar surpresas para agradá-la. Conversas, muitas, e todas, com ela. Seus pensamentos fluem como um rio de planície. Expõe suas teorias só para ouvi-la chamá-lo de maluco. Adora sorrir e principalmente vê-la sorrir. Ri das piadas dela e lê inúmeros livros (todos recomendados por ela). Sente falta dos momentos e dela... Chato, anacrônico e ultrapassado. Seu coração, que mais parecia um iceberg, derreteu, e a muralha cedeu.
Era tarde demais para se arrepender
Um comentário:
Sim, eu não estava errada. Mais uma vez, vem me comprovar. Vejo um novo Marcus Suzak. Marcus Suzak com Chico Buarque! Exatamente!
Misturo os dois e vejo a tua escrita. Apenas a escrita, porque a história é sua, o roteiro é teu e a criatividade... Ah! Essa não podia ser de mais ninguém. Parabéns!
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